
“Nós já estamos parando os carros nos terminais e provavelmente o manifesto vai continuar”, contou o presidente da Oposição dos Rodoviários, Juscelino Pereira Macedo.
Demissões – O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu denúncias sobre a demissão de rodoviários durante a greve, além de contratação de motoristas e cobradores para substituir aos que estão aderindo ao movimento. O órgão solicitou informações completas, já que estas foram consideradas vagas. Citavam que trabalhadores estavam sendo demitidos, mas não havia uma lista de empresas e nomes dos empregados. O denunciante informou que complementaria a denúncia com os dados pendentes. A assessoria do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), não soube informar com precisão se os coletivos vão parar de circular pela cidade e Região Metropolitana, mas garante que a população não ficará desassistida. Segundo a assessoria, os funcionários das empresas estão fazendo isso porque querem pressionar os patrões, já que após a reunião no TRT sai a decisão final, mas os rodoviários não podem garantir que a totalidade dos empregados cumpram com essa proposta radical.
Segundo o procurador-chefe, José Laízio Pinto Júnior, é proibida a demissão de trabalhadores grevistas, mas os contratos permanecem suspensos durante a paralisação. Também está fora da lei a contratação de trabalhadores para substituir os membros da categoria.
Conciliação – Nesta última segunda-feira (1) patrões e empregados não chegaram a um acordo na sessão de conciliação realizada no TRT. “A melhor solução para um conflito é a autocomposição”, contou o desembargador vice-presidente do TRT-PE, Pedro Paulo Pereira Nóbrega, que presidiu a reunião com o intuito de pôr fim a paralisação.
O julgamento desta terça-feira, irá decidir o reajuste salarial para motorista, fiscal e cobrador, além de fixar o piso da categoria e analisar outras cinco cláusulas de natureza econômica: adicional de horas extras, redução de jornada, participação nos lucros, aumento do tíquete-alimentação, direito a cesta básica mensal e nas férias. Ainda hoje (2), os desembargadores vão avaliar se a greve foi abusiva ou não.
Fonte:Leia Já
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