terça-feira, 30 de julho de 2013

A situação da PE-15 é de fazer vergonha


 / Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem


Lixo, mato, buracos, completo abandono. A rodovia PE-15 não está sofrendo apenas com os constantes engarrafamentos provocados pela construção do Corredor Exclusivo de Transporte Rápido por Ônibus (TRO) Norte/Sul, previsto para se entregue no próximo ano e de extrema importância para a mobilidade na Região Metropolitana do Recife. Em vários trechos, a falta de cuidado e de manutenção vem causando vários problemas de infraestrutura. A ciclofaixa da rodovia, por exemplo, é a que mais sofre. Os onze quilômetros da via exclusiva para as bicicletas segue por Olinda e Paulista, até Abreu e Lima, também no Grande Recife.
A falta de sinalização e fiscalização transformou o corredor em passagem para qualquer veículo. Algumas pessoas ainda insistem em usá-lo, evitando circular pela PE-15. O trecho mais complicado fica no bairro de Ouro Preto, em Olinda, próximo ao quartel do 7º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). Buracos tomam conta de quase toda a faixa exclusiva para ciclistas.
Se de um lado a estrutura do corredor para quem usa a bicicleta está abandonada, do outro a sujeira é a grande vilã. “São tantos problemas que nem dá para apontar todos”, citou Fernando Luís da Silva, que mora no bairro há 35 anos. “Começaram a obra para a construção do corredor, mas poderiam aproveitar para restaurar tudo. A ciclofaixa só vai prestar se construírem outra”, observou ele.
Na subida da Rua Algodoeiro, também em Ouro Preto, outro tormento. Moradores dizem que há dois meses um vazamento toma conta do corredor exclusivo de bicicletas e escorre pela rodovia. “Vieram consertar um bueiro e deixaram assim”, comentaram. Ali ao lado, pouco antes da subida da Rua José Alexandre Carvalho, os buracos fazem os veículos circularem mais lentamente, causando engarrafamentos.
Perto do terminal da PE-15 a dor de cabeça é outra: a falta de calçadas. Algumas oficinas, inclusive, usam o espaço para guardar carros e motos. Pedestres ficam sem espaço para andar e terminam usando a estrada, se arriscando em meio à passagem frenética dos veículos.

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