quinta-feira, 4 de julho de 2013

Dominguinhos e os versos da sanfona

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[Foto: Eric Gomes]
 
De fala mansa, sotaque e voz marcantes, José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, recebeu das mãos de Luiz Gonzaga a missão de dar continuidade a um dos maiores legados culturais do País, a sanfona. Mais que herdeiro musical do Velho Lua, foi amigo e confidente de Gonzaga. Juntos, cultivaram uma relação que foi além dos palcos, uma amizade para toda a vida. Exímio instrumentista, o artista usou os versos para cantar sua região, seus amores, saudades e desilusões de um cabra namorador.
 
Estrada
 
Com a sanfona no peito e o chapéu de couro na cabeça, Dominguinhos começava a ganhar o mundo. Ao longo da carreira, recebeu influências de estilos variados como Bossa Nova e Jazz.
 
Parcerias
 
Durante a vida artística, conquistou grandes amigos. Entre eles, Gal Costa e Gilberto Gil. Na voz de Gil, Dominguinhos tornou-se ainda mais conhecido, com a canção Eu só quero um xodó, que tem mais de 250 regravações, em diferentes idiomas.
 
Amores
 
Em 1954, Dominguinhos se encontrou com Lucinete Ferreira, a Anastácia. Surgia dali uma parceria musical e uma história de amor. Um dos momentos marcantes do dueto foi no Festival de Música Regional Nordestina, em 1969, quando a composição de Amor ou Morrerei levou o segundo lugar.
 
Legado
 
Entre cds e lps, foram mais de 40 álbuns. Em 2002, venceu o Grammy Latino com o Chegando de Mansinho. Com Nando Cordel, lançou os sucessos Isso aqui tá bom demais e De volta pro aconchego. O trabalho mais recente de Dominguinhos foi o Instrumental Iluminado

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