domingo, 27 de julho de 2014

Em dia de homenagens a Ariano Suassuna, Sport vence o Atlético-MG e segue rondando o G4

Em vida, o torcedor mais ilustre do Sport costumava repetir com orgulho: “sou pé quente.”  Falecido na última quarta-feira, o escritor Ariano Suassuna se foi, mas a sorte dele ao clube do coração continua como as suas obras: firme e forte. Em tarde que começou com homenagens póstumas, o Leão venceu o Atlético-MG, por 2 a 1, na Ilha do Retiro. Resumidamente, como diria um dos persongens mais famosos do livro o Auto da Compadecida, o Galo atacou e atacou, mas no fim das contas o Sport foi lá e fez os gols. “Só sei que foi assim”, diria Chicó.

Cada atleta do Sport levou o nome de um persongem das obras de Ariano nas costas. Os gols da vitória do Leão, então, foram marcados por “Eurico” e “Severino” - ou, na verdade, Felipe Azevedo e Durval. Diego Tardelli descontou no fim do jogo de pênalti. Com a vitória, o time do técnico Eduardo Baptista chegou aos 21 pontos e se manteve na parte de cima da tabela, colado ao G4. O Sport agora volta a campo somente no próximo domingo, para enfrentar o Figueirense, em Santa Catarina.

O jogo
A proposta do Sport foi cosciente. Humilde, o técnico Eduardo Baptista armou duas linhas de quatro e cinco jogadores á frente da zaga. Neto Baiano “isolado” no ataque. Consciente das limitações técnicas diante de um adversário forte, o Leão não exitou em jogar nos contra-ataques mesmo dentro de casa. E no primeiro tempo, apesar do domínio mineiro durante quase todos os 45 minutos, a estratégia por muito pouco não deu a vitória parcial aos rubro-negros.

Fechado, o sistema defensivo não dava brechas para o Galo. A bola batia e voltava. O Sport até tinha as chances nos contra-ataque, mas esbarrava nos lançamentos errados. Em um das subidas, acabou cedendo ao adversário a principal arma: o contra-ataque. Aos 25, Leandro
Donizete lança Tardelli que, de cara com Magrão, esbarrou no paredão leonino. O Leão suportou bem a pressão e nos minutos finais não balançou as redes por milagre. Em cinco minutos, o time fez tudo o que não tinha feito ainda no jogo. Pressão total. Neto Baiano, Felipe Azevedo e Zé Mário perdeu cada um a sua clara chance de gol.

Segundo tempo
A pressão no fim da etapa inicial deu moral para o Sport. O time sentiu que poderia ir além e adotou uma postura mais ofensiva no segundo tempo. Mais arisco, logo abriu o placar. Aos 6, Durval fez grande lançamento para Felipe Azevedo, que dominou e mandou para as redes. Aos 23, o segundo. Na raça, Durval ganhou pelo alto, na briga, cai e deitado manda de canhota para o gol. Aos 39, Tardelli sofreu pênalti. Ele mesmo foi para a cobrança e diminuiu o placar. Fechado, o Sport segurou o “abafa” dos mineiros e garantiu a sexta vitória na competição.


Fonte:Diário de Pernambuco 

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