A programação de oficinas no Polo dos Canhões da 357ª Festa de Nossa Senhora dos Prazeres chegou ao final nesta sexta-feira (25), fechando dois dias de muitas atividades. Crianças e adolescentes de escolas públicas e privadas desenvolveram atividades esportivas (vôlei, basquete e atletismo) e tiveram oficinas de contação de histórias temáticas, plantas e ervas medicinais, saúde bucal, dança, percussão e circo, educação patrimonial e educação ambiental. Cerca de 600 jovens participaram das atividades.
O stand de educação ambiental proporcionou aos alunos mostra de filmes temático e mini-palestra com o ambientalista Adriano Arpone, que possui um trabalho sobre limpeza das águas, além de jogos educativos feitos com material artesanal. Para a secretária executiva de Meio Ambiente, Sandra Ferraz, iniciativas como essa possibilitam a sensibilização das crianças. "As atitudes de hoje vão ter reflexo no amanhã. Se hoje elas têm a consciência da necessidade de um tratamento adequado dos resíduos sólidos e orgânicos, o amanhã será melhor. Uma simples separação do lixo tem um reflexo tanto no meio ambiente como na saúde pública e na geração de renda para a população que faz a catação desses resíduos", explicou Sandra.
A estudante do sexto ano da Escola Nossa Senhora de Fátima (Prazeres), Evelin Vitória, 9 anos, aproveitou a tarde desta sexta-feira (25) para participar das oficinas. "Foi legal participar das atividades, irei ensinar na minha casa o que aprendi aqui sobre como separar o lixo e cuidados com a dengue", afirmou.
Em outra área, a vigilância Ambiental apresentou ao público um teatro de fantoches para conscientizar sobre a prevenção da dengue. Também montou uma grande maquete, mostrando como deve ser um quintal adequado para não haver proliferação de animais e insetos que causem risco à saúde pública. Segundo a coordenadora do grupo técnico de educação em saúde da Vigilância Ambiental, Elaine Varela, a iniciativa da vigilância é que as crianças possam reproduzir o que aprenderam na oficina para suas famílias. "Através do lúdico podemos ensinar aos estudantes a manter um ambiente limpo e saudável e, assim, evitar a proliferação de animais e insetos que possam causar danos à saúde das pessoas", enfatizou.
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