
Barco Sinuelo é responsável pelo estudo da presença de tubarões no mar do Grande Recife
No primeiro dia da segunda expedição do barco Sinuelo, a equipe de profissionais capturaram dois tubarões no mar de Boa Viagem. As espécies - um tubarão flamengo fêmea de 1,30 metro e um tubarão lixa fêmea de 1,60 metro - foram fisgadas na manhã desta sexta-feira (2), na altura do Hotel Atlante Plaza. Ambas foram marcadas e liberadas no mesmo local da captura por não apresentarem nenhum risco de ataque.
O tubarão lixa foi marcado com uma marca plástica - que apenas identifica o animal - e outra acústica. "A marca acústica permite que ele seja detectado pela rede de receptores instalada ao longo da praia, do Pina ao Paiva", explica o professor coordenador do projeto, Fábio Hazin. Segundo o pesquisador, a espécie não é migradora e não precisou receber a marca de monitoramento de satélite. O chip eletrônico é usado, principalmente, nas espécies tigre e cabeça-chata. "O tigre é migrador, já o cabeça-chata não tanto, mas como apresenta risco de ataque, precisamos saber para onde ele vai depois de liberado".
A nova expedição teve início na tarde dessa quinta (1º) e terminará na próxima terça-feira (6). Na primeira operação, o barco capturou três animais: dois tigre, de 1,10 m e 1,50 m, e um lixa de 2,35 m. Os dois tubarões tigre capturados não resistiram aos ferimentos causados pelos anzóis e morreram antes de serem libertados. "Cerca de 15% dos tubarões tigre morrem no processo. A nossa meta do trabalho de pequisa é reduzir esta mortalidade para zero".
PROJETO - Na última sexta-feira (26), o barco Sinuelo - responsável pelo estudo da presença de tubarões no mar do Grande Recife - voltou ao alto mar para uma varredura de seis dias pelas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR). Uma equipe com cinco profissionais - formada pelo mestre do barco, um engenheiro de pesca, dois auxiliares de convés e um cozinheiro - retornou à costa nesta quarta-feira (31). Os trabalhos estavam interrompidos desde dezembro de 2012 e voltaram após a SDS liberar uma verba de 1,8 milhão de reais.
Nesta operação, o grupo lançou dois espinhéis com 100 anzóis de 4 quilômetros cada e 20 linhas de espera em dois pontos, um em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e outro perto da foz do Rio Jaboatão. Os equipamentos abrangerão um perímetro entre o Pina, na capital, e o Paiva, no Cabo de Santo Agostinho. Os espinhéis são um primeiro escudo e ficam posicionados a cerca de 2,5 quilômetros da costa, a uma profundidade que varia entre 14 e 16 metros, a depender da maré. As linhas de espera, por sua vez, são colocadas mais perto da praia, em média 800 metros, a uma distância vertical que vai de quatro a seis metros.
Atuando desde 2004, o barco já capturou de 60 tubarões-tigre e 14 do tipo cabeça-chata, principais responsáveis por ataques. A média costuma ser de uma captura por mês. Os animais apreendidos pelos aparelhos receberão sensores acústicos e por satélite e terão seus passos monitorados pelo Cemit.
O tubarão lixa foi marcado com uma marca plástica - que apenas identifica o animal - e outra acústica. "A marca acústica permite que ele seja detectado pela rede de receptores instalada ao longo da praia, do Pina ao Paiva", explica o professor coordenador do projeto, Fábio Hazin. Segundo o pesquisador, a espécie não é migradora e não precisou receber a marca de monitoramento de satélite. O chip eletrônico é usado, principalmente, nas espécies tigre e cabeça-chata. "O tigre é migrador, já o cabeça-chata não tanto, mas como apresenta risco de ataque, precisamos saber para onde ele vai depois de liberado".
A nova expedição teve início na tarde dessa quinta (1º) e terminará na próxima terça-feira (6). Na primeira operação, o barco capturou três animais: dois tigre, de 1,10 m e 1,50 m, e um lixa de 2,35 m. Os dois tubarões tigre capturados não resistiram aos ferimentos causados pelos anzóis e morreram antes de serem libertados. "Cerca de 15% dos tubarões tigre morrem no processo. A nossa meta do trabalho de pequisa é reduzir esta mortalidade para zero".
PROJETO - Na última sexta-feira (26), o barco Sinuelo - responsável pelo estudo da presença de tubarões no mar do Grande Recife - voltou ao alto mar para uma varredura de seis dias pelas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR). Uma equipe com cinco profissionais - formada pelo mestre do barco, um engenheiro de pesca, dois auxiliares de convés e um cozinheiro - retornou à costa nesta quarta-feira (31). Os trabalhos estavam interrompidos desde dezembro de 2012 e voltaram após a SDS liberar uma verba de 1,8 milhão de reais.
Nesta operação, o grupo lançou dois espinhéis com 100 anzóis de 4 quilômetros cada e 20 linhas de espera em dois pontos, um em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e outro perto da foz do Rio Jaboatão. Os equipamentos abrangerão um perímetro entre o Pina, na capital, e o Paiva, no Cabo de Santo Agostinho. Os espinhéis são um primeiro escudo e ficam posicionados a cerca de 2,5 quilômetros da costa, a uma profundidade que varia entre 14 e 16 metros, a depender da maré. As linhas de espera, por sua vez, são colocadas mais perto da praia, em média 800 metros, a uma distância vertical que vai de quatro a seis metros.
Atuando desde 2004, o barco já capturou de 60 tubarões-tigre e 14 do tipo cabeça-chata, principais responsáveis por ataques. A média costuma ser de uma captura por mês. Os animais apreendidos pelos aparelhos receberão sensores acústicos e por satélite e terão seus passos monitorados pelo Cemit.
Fonte:NE10
Nenhum comentário:
Postar um comentário