Cidades cenográficas, camarotes, dois pólos de atração, dois palcos no pólo de atração principal e um público arrasador. A primeira noite do São João da Capitá não podia ter sido mais expressiva e marcante para todos os que acompanharam a sucessão de shows enérgicos das 5 atrações. Nem a chuva atrapalhou a concentração e agitação dos fãs, ansiosos pela chegada de seus ídolos. A primeira banda a subir ao palco foi a “Arreio de Ouro”, que trouxe um repertório variado misturando hitts da nova geração como “É o Chefe” e tradicionais músicas de vaquejada como “Mulher Ingrata e Fingida” de Sirano e Sirino.
Musa veio logo após com todo o charme e romantismo de Priscila Senna, trazendo todos os sucessos da banda mais estourada do estado. De forma impressionante, todo o público cantou em coro músicas como “Se era”, “Baby fala pra mim”, “Podem até nos separar” e “Loira ou Morena”, que contou com a participação especial de Carlinha Alves, vocalista da banda Kitara. Priscila mostrou-se bastante animada, gentil e grata com a presença e participação massiva do público. Em um momento de bastante emoção, convidou uma fã que conheceu no facebook para que cantasse com ela uma música.
Os gritos histéricos do público (essencialmente feminino) e o tilintar frenético do flash das câmeras indicavam qual seria a próxima atração. Luan Santana surgiu carismático e elétrico. Brincou com as fãs e levantou a camisa, esbanjando sensualidade durante todo o show. Se no palco a vontade de cantar era grande, maior era a vontade dos que estavam embaixo, na pista, de ouvir canções como “Meteoro”, “Perto de Papai”, “Sinais” e “Te esperando”, atual sucesso do cantor.
Muitas fãs arremessaram objetos no palco. Presentes inusitados como um sutiã. Luan perguntou à fã se ela tinha terminado de tirar a peça do próprio corpo, e a jovem até mostrou-se disposta a provar que sim, para o ídolo. Mas para felicidade da ordem pública, o bom moço começou mais um sucesso antes do fato consumado. O show foi um estouro, assim como a positivíssima carreira do cantor.
Engana-se quem acha que o show mais “barulhento” da noite havia passado com Luan Santana. Wesley Safadão e sua Garota Safada subiram ao palco sob a euforia, os berros, os assobios e a exaltação de todo o público, mostrando a força do forró e principalmente do Wesley, que a cada dia se consolida como uma das principais potências do gênero musical em todo o país. E com o Safadão o que rolou foi muito forró do bom, do melhor e do popular.
Não teve uma boca no Chevrolet Hall que não cantasse com pérolas do nível de “Eu sou estilo”, “Disco Voador”, “Vó tou estourado”, “Onde está você” e “Se Você quiser Voltar”. Antes de deixar o palco Wesley já prometeu voltar mesmo, em uma próxima apresentação aos recifes no mês que vem e outras apresentações pelo estado durante o São João
E para fechar a noite com um gostinho de nostalgia e novidade ainda rolou show da banda Calcinha Preta, que com nova formação, alça outros vôos em sua extensa carreira. “O que é que tem?”, “Você não vale nada”, “Hoje à noite” e “Baby Doll” foram algumas das canções entoadas pelo grupo, em uma prova de sobrevivência ao período de renovação das bandas, em que algumas se foram para o surgimento de outras. A Calcinha Preta continua por si própria renovada e fechou a animação do público no primeiro dia de São João da Capitá. Uma festa gigante em tudo: organização, público, atrações e satisfação.
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