quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Polícia fecha 15 locais em operação para coibir venda ilegal de gás em PE


Investigações continuam para identificar fornecedores dos clandestinos.

Foram apreendidos 478 botijões de gás e três motos.


Operação da Polícia Civil encontra venda irregular de gás (Foto: Katherine Coutinho / G1 PE)Operação da Polícia Civil encontra venda irregular de gás na
RMR. 
A operação conjunta da Polícia Civil com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) desencadeada na terça-feira (6) para coibir a venda clandestina de GLP, mais conhecido como gás de cozinha, na Região Metropolitana do Recife, fechou 15 pontos de venda, sendo um deles um galpão que estava regularizado, mas fornecia para clandestinos.
O balanço foi apresentado na sede da Polícia Civil, no Recife, nesta quarta-feira (7).
A polícia acabou optando por abrir 15 inquéritos, e não prender em flagrante os envolvidos, que foram notificados e levados à Delegacia do Consumidor para prestar esclarecimentos. Eles vão responder ao processo em liberdade. “Nós tínhamos cerca de mil denúncias na Delegacia do Consumidor, que vieram através do Disque-Denúncia. Preferimos abrir os inquéritos para poder chegar aos revendedores oficiais, tentar identificar os autorizados que revendem para esses clandestinos, ao invés de prender em flagrante, como pensamos a princípio”, explica o delegado do Consumidor, Roberto Wanderley.
A operação contou com 120 policiais, além do apoio da ANP, para a fiscalização dos 24 locais identificados pelas investigações, que começaram há quatro meses, nas cidades de Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata e Camaragibe, de acordo com Wanderley. Foram apreendidas três motos que faziam transporte de gás de cozinha, além de 478 botijões, que vão ser guardados durante as investigações em Suape.
Denominada ‘Operação Dois Irmãos’ em alusão à explosão ocorrida em frente ao Parque Dois Irmãos em outubro deste ano, a ação visou principalmente evitar que novos acidentes aconteçam. “Em muitos desses locais clandestinos, os botijões eram guardados confinados, o que é um perigo, coloca em risco a vizinhança”, diz o delegado.
Apesar da referência ao acidente em frente ao Parque, Wanderley lembra que o único gás cuja venda irregular designa crime é o gás de cozinha - crime de comércio ilegal de derivado do petróleo, que pode dar de um a cinco anos de reclusão. O gás, naquela ocasião, era vendido irregularmente, mas não era de cozinha
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